Fechar

%0 Thesis
%4 sid.inpe.br/mtc-m21d/2023/01.10.15.21
%2 sid.inpe.br/mtc-m21d/2023/01.10.15.21.10
%T A Camada ionosférica F3
%J x
%D 1999
%8 1999-08-13
%9 Dissertação (Mestrado em Geofísica Espacial)
%P 101
%A Barbosa Neto, Paulo França,
%E Alves, Maria Virgínia (presidente),
%E Batista, Inez Staciarini (orientadora),
%E Abdu, Mangalathayil Ali,
%E Medrano-Balboa, Rene Adalid,
%E Borba, Gilvan Luis,
%I Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)
%C São José dos Campos
%K x.
%X Ionogamas gravados nas vizinhanças de Fortaleza (4°S, {{{38°W;}}} 7°S latitude magnética), em Itaitinga, mostraram a evidência direta de uma camada adicional ocorrendo, geralmente, na altura virtual de 650 km, em regiões próximas ao equador magnético, e preferencialmente na faixa de hora que varia de 0930 U1' (0630 LT) a 1730 UT (1430 LT). Esta camada foi denominada camada F3 {{{[Balan}}} et al., {{1997\]}} e sua evidência indireta tem sido discutida em recentes trabalhos de modelagem {{{[Balan}}} e Bailey, {{{1995;}}} Balan et al., 1997, {{1998\].}} A combinação do campo magnético dirigido para o norte com o campo elétrico leste-oeste produz uma deriva vertical ascendente que origina uma fonte de plasma no topo da ionosfera durante a manhã. Essa fonte eleva o plasma e sob condições adequadas de campo magnético e vento e forma a camada adicional F3 em latitudes próximas ao equador. Durante alguns períodos a camada F3 pode possuir densidade de pico maior que a densidade da camada F2 o que possibilita sua observação por ionossondas localizadas no solo. Neste estudo é apresentada uma análise dos ionogramas registrados em Fortaleza para estudar a ocorrência da camada F3. A base de dados de Fortaleza foi analisada para estabelecer dependência com estações do ano, atividade solar e atividade magnética. Além disso, tendo em vista o deslocamento do equador magnético para o norte, na reão brasileira, estes dados poderão ser utilizados para tentar estabelecer o limite (em termos de latitude magnética) de ocorrência da camada F3. Observou-se que a camada ocorre principalmente nos solstícios de dezembro e junho, durante períodos de baixa atividade solar e magnética. A comparação das observações com os resultados de modelos mostram que o vento do modelo HWM (Hedin et al., 1988) não é apropriado para descrever a dinâmica da região equatorial brasileira durante período de inverno, baixa atividade solar. ABSTRACT: Ionograms recorded in the vicinity of Fortaleza (4°S, {{{38°W;}}} 7°S magnetic latitude), in Itaitinga, showed the direct evidence of an additional layer occurring, in general, about virtual height of 650 km, in regions dose to the magnetic equator, in a range time from 0930 UT (0630 LT) to 1730 UT (1430 LT). This layer was named F3 layer {{{[Balan}}} et al., {{1997\]}} and its indirect evidence has been discussed in recent modeling works {{{[Balan}}} e Bailey, {{{1995;}}} Balan et al., 1997, {{1998\].}} The north-south magnetic field combined with east-west electric field generates a plasma fountain at topside ionosphere during the moming hours. Under adequate conditions of magnetic field and wind the plasma fountain forms the additional F3 layer at latitudes close to the equator. During some hours the F3 layer peak intensity can be greater than F2 layer intensity making possible observation form ground-based ionosondes. In the present work we show an analysis of ionograms recorded at Fortaleza to study F3 layer occurrence. Fortaleza data were used to establish the variation of the F3 layer occurrence with season, solar activity and magnetic activity. Furthermore, the data was used to try to establish the limit (in terms of magnetic latitude) of F3 layer occurrence. We observed that the F3 layer occurs mainly during December and June solsticies in low solar activity years, and during geomagnetically quiet periods. The occurrence of the layer during the equinoxes, on the other hand, does not show a well defined dependence on geomagnetic and solar activity. The comparison of observations with model results showed that the HWM wind model (Hedin et al., 1988) is not appropriate to describe the Brazilian low latitude dynamics during winter, low solar activity conditions.
%@language pt
%3 publicacao.pdf


Fechar